Ao longo da minha caminhada com Deus, tenho vivido e experimentado momentos únicos.
Daqueles momentos tão especiais que as palavras são difíceis para expressar.
Mas também tenho alturas em que me parece que Deus está em silêncio, ausente.
Que O procuro e não O encontro.
E por estranho que possa parecer, têm sido esses momentos que me têm feito aproximar ainda mais Dele.
Gosto de ler sobre Elias, um dos meus profetas preferidos.
Ele conheceu e experimentou Deus de formas muito especiais.
Quando Elias começou o seu ministério, com certeza esperando algo de bem movimentado na sua vida, Deus mandou-o retirar-se.
Mais à frente, após uma vitória tremenda sobre Jezebel e os profetas de Baal, Elias fugiu e recolheu-se.
Ao meditar nisto, percebo o quanto Deus usa caminhos e meios que nos transcendem, mas acima de tudo, o quanto Deus se preocupa muito mais com as pessoas do que com os meios e obras.
Por vezes, surgem situações na nossa vida, que nos fazem parar, desanimar.
No meio de tanta coisa que poderíamos fazer (pensamos nós) de repente, algo nos obriga a parar, a largar o que tínhamos planeado.
Pensamos em como esse tempo de paragem é um tempo perdido.
Mas não.
Quando confiamos em Deus, sabemos que para Ele não há tempos perdidos.
Que mais do que aquilo que fazemos, o que Ele deseja acima de tudo, é a nossa pessoa.
Que para Deus, o obreiro é muito mais importante que a obra.
Pois para Ele, preciosa sim, é a obra que Ele faz no obreiro.
E muitas vezes, para isso, é preciso saber escutá-Lo no silêncio, na quietude, nas paragens.
Isto não significa ser resignada, mas apenas confiante de que para Deus, o melhor está por vir.
Esta é a minha fé. E confiança.
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