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sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Parábola do lápis


O fabricante de lápis pegou no lápis que acabara de fazer e colocou-o de  lado, pouco antes de colocá-lo dentro da caixa.
”Há cinco coisas que precisas  saber”, disse ao lápis;  ”Antes de eu te enviar ao mundo,  lembra-te sempre desses conselhos e  te tornarás o melhor lápis que podes ser:
“Um: Tu serás capaz de fazer grandes coisas, mas só se tu permitires  ser conduzido pela  mão de alguém.”
“Dois: Irás enfrentar dolorosas experiências ao longo do tempo, mas  vais precisar delas para te tornares um lápis melhor.”
“Três: Tu serás capaz de corrigir eventuais erros que possas cometer.”
“Quatro:  A parte mais importante de ti  sempre será o que tens dentro.”
“E cinco: Em cada superfície que  escreveres,  deves deixar a tua marca. Não importa qual seja a circunstância,  deves  continuar a escrever.”
 O lápis compreendeu, prometendo lembrar, e foi para a caixa com um propósito no seu coração.


Agora substituindo o lápis por ti
Lembra-te sempre deles  e  serás a melhor pessoa que poderias  ser.
“Um: Tu serás capaz de fazer grandes coisas, mas só se tu permitires  ser seguro pelas mãos de Deus. E permitires  que outros seres humanos possam ter acesso aos muitos dons que tu possuis.”
“Dois: Irás  enfrentar experiências dolorosas ao longo do tempo, passando por vários problemas na vida, mas  vais precisar deles para te tornares  uma pessoa mais forte.”
“Três:  Serás  capaz de corrigir eventuais erros que possas cometer.”
“Quatro: A parte mais importante de ti   será sempre  aquela que está no teu interior”
“E cinco: Em cada superfície que  atravessares, tu  deves deixar a tua marca. Não importa a situação, tu  deve sempre fazer os  seus deveres.”
.
Permita que esta parábola sobre o lápis te ajude a  saber que tu és uma pessoa especial e só tu podes cumprir a finalidade para a qual nasceste. Nunca permitas  ficar desanimado e nunca aches  que a tua vida é insignificante  e que não vale a pena mudar…


Retirado do blogue  "Biblia Comentada"

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Era uma vez um menino que pensava e agia de maneira diferente.




Achei este filme muito engraçado.
De algum modo, fez-me pensar em como Deus agiu para connosco de maneira diferente, ao contrário do que este filme nos mostra, num  mundo tecnológico e aparentemente, cheio de harmonia na sua uniformidade.
Deus como nosso Criador, deu-nos a liberdade de escolha. Ele não nos criou como fantoches ou rôbots, tão pouco nos manipula. 
Deus deu-nos a liberdade de escolher entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, entre crer ou não Nele.  E das coisas que mais gosto de ler nos Evangelhos, é ver em Jesus essa liberdade. Em momento algum,  Ele se impõe, obriga ou força. 
Não! Jesus exorta, convida, aponta. Ele ama! 
A escolha depois, é pessoal e livre. As consequências, cada um tomará a responsabilidade sobre si mesmo das suas próprias decisões. 
Mas ao agir assim, Deus mostra o quanto nos ama. Pois nem Deus, com todo o Seu poder, pode forçar alguém a amá-Lo! 
Isso nunca seria Amar!
Deus ama cada um, com todas as suas diferenças, pois foi Ele mesmo quem criou um Universo cheio de diversidade!
Assistam. Eu tirei esta analogia.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Raízes


Mas feliz é o homem que confia em mim, o Eterno, e a mulher que se apega ao Eterno! 
Eles são como árvores plantadas no Éden, com as raízes perto do rio. Não se preocupam com o verão mais quente e as suas folhas não perdem o verde. Passam pela seca com tranquilidade, dando frutos frescos em todas as estações.

Jeremias 17:7-8  - Versão da Bíblia  A Mensagem 


Uma das razões porque gosto de ler a Bíblia, é porque não encontramos promessas cor de rosa sobre uma vida só de primaveras. 
Acima de tudo, encontramos na Palavra de Deus, o caminho para uma fé que nos ajuda na preparação para as estações áridas da nossa vida. 
Teremos invernos rigorosos e verões quentes. Mas, se as nossas raízes da fé se aprofundarem o suficiente e alcançarem Aquele que é a  Água da Vida,  Jesus Cristo,  iremos sobreviver nos períodos de seca e a seu tempo, floresceremos em períodos de fartura. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Às vezes

vamos ter com um amigo para o confortar.
Esperando que com uma palavra ou apenas a presença, possamos ser um conforto.
Nem sempre podemos fazer muito mais.
Aí, passamos de confortadores a confortados.
Ter a capacidade de ver o bem, no meio de tragédias, é algo que nem todos possuem.
Mas sinto-me grata quando Deus coloca no meu caminho pessoas em que Ele mesmo produz isso nos seus corações.
Grata a Deus!
Grata por elas e, acima de tudo, por mim.
É sempre a melhor maneira de adoçar o coração.
Formamos as nossas próprias constelações de estrelas!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Durmo com a Palavra de Deus

Literalmente!
Por indicação médica, não posso dormir para o meu lado direito durante três semanas (exactamente o lado que eu gosto de dormir).
Mas para colocar na ordem os cristais rebeldes do meu ouvido que saíram do lugar deles e que me têm causado vertigens fortes, terei que seguir essa instrução.
E pensei: Como faço de noite? Que me viro inconscientemente, sem dar por isso??
Então, resolvi colocar do lado direito, entre o lençol e o colchão, um livro alto, de forma a que me incomode quando eu me virar para lá.
Assim, mesmo inconsciente, desperto e mantenho-me do lado esquerdo.
Que livro escolhi? Uma Bíblia alta e grossa que tenho!
Nada melhor do que a Palavra de Deus, para me colocar na ordem e no caminho certo!
Esta noite resultou.
:))


sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Deitar o bébé junto com a água do banho

é um daqueles ditos populares cheios de sabedoria.
Pensei nele quando meditava em determinadas atitudes que tomamos na vida.
A vida machuca-nos, pessoas machucam-nos.
E para nos protegermos, deitamos fora junto com o que não nos convém ou não presta, aquilo que é bom também.
Tornamo-nos desconfiados, quando deveríamos ser prudentes.
Descartamos pessoas que surgem nas nossas vidas, que podiam ser benção para nós.
Perdemos bons amigos, por termos sido feridos por outros.
Acabamos por lançar o bébé junto com a água do banho.
Precisamos de aprender essa lição.
Aprender e acreditar que na maioria das vezes, a vida é boa.
Que o mundo é bom.
Que existem pessoas boas e de confiança.
E precisamos de aprender, porque essa é a maior lição que Deus deseja também que retenhamos.
Afinal, Ele é o primeiro a acreditar em nós.
E se Ele crê em nós, porque não o creríamos também?
Antes de deitarmos fora a água do banho, olhemos para ver se junto vai o bébé, para não perdermos aquilo que nos pode vir a abençoar.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Lições

Quando cheguei ontem a casa, uma das últimas borboletas estava a tentar sair da crisálida.
Apercebi-me no entanto, que ela estava com dificuldades, porque estava presa aos fios de seda que rodeavam o casulo.
O meu primeiro impulso, foi de a ir ajudar, cortando os fios e libertá-la.
Mas aí, veio à minha lembrança, a história de um homem, que ao ajudar uma borboleta a sair do casulo, só foi apressar a morte dela, pois a borboleta ao fazer força para sair do casulo, faz com que a circulação do sangue aumente, ajudando as suas asas a terem força.
Ela precisa de passar pelo esforço e pela dificuldade para sobreviver. A minha ajuda, ainda que com boa intenção, só a iria prejudicar.

Na nossa vida, fazemos a mesma coisa.
Muitas vezes, o nosso impulso é o de evitar que aqueles que amamos passem por determinadas circunstâncias. No entanto, podemos estar a privá-los de aprender, crescer, amadurecer.
O esforço, as dificuldades e até a dôr, se não ficarmos amargurados, são uma forma de aprendermos a viver e sermos preparados para a vida.

Também percebi que há um tempo certo para tudo e todas as coisas.
Um ciclo que é necessário ser completo.
A borboleta tem de passar pelo processo completo, assim como colher um fruto antes do tempo, perdemos o prazer de o saborear no seu pleno sabor.
Temos o hábito de querer apressar as coisas.
E com isso, perdemos a benção da espera, antes do agir.
Saber qual o tempo de esperar e o tempo depois de agir, é um dom maravilhoso que eu gostaria de ter.

Assim, com as minhas lagartas e borboletas, pude tirar algumas lições.
As últimas foram estas:
Que nem sempre podemos evitar certas circunstâncias na vida.
Mas Deus está do nosso lado. Ele caminha connosco.
Ele permite que certas coisas nos aconteçam, porque Ele também conhece a resistência de cada um e até onde cada um pode ir.
Ele não é o Deus que nos tira a dor ou o sofrimento, mas sim, o Deus que está connosco nesses momentos.
Se por vezes passamos dificuldades, problemas, isso tem uma razão de ser.
E assim, em vez de eu perguntar :" Porque Deus permite que isso aconteça?", eu pergunto:
- Mas que Deus é esse, que me sustenta, me fortalece, me ensina e me ampara no meio dessas circunstâncias?
E isso é andar por fé e não por vista!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Metamorfose



Tenho, desde há duas semanas, mais dezasseis boquinhas para alimentar.
E que boquinhas!
Diria melhor, bocarras!! Pois comem - devoram - todas as folhas que duas ou três vezes por dia lhes colocamos.
Junto com a minha filha, acompanho a metamorfose destas criaturas, aguardando com expectativa quando elas começarem a formar um casulo, para, depois de alguns breves dias, passarem a ter asas, e voarem.
Apesar de serem umas criaturas um pouco repugnantes, a grande maioria delas, será transformada, após um longo processo, numa lindíssima borboleta.
E quando as observo, nesse processo, faço uma pequena analogia com a nossa própria vida, como seres espirituais que somos.
Enquanto estamos na Terra, com o corpo que temos no presente, somos um pouco como estas lagartas.
Rastejamos, procurando comer e devorar tudo o que nos colocam à frente.
Somos até um bocado piores: até nos "devoramos" uns aos outros!
No entanto, não fomos criados para "rastejar".
Fomos criados para VOAR!
A lagarta precisa de morrer como lagarta, para poder ser livre para o esplendor como borboleta.
Morrer para viver!
Para VOAR!
Dependendo do que nos alimentarmos agora, assim será a nossa metamorfose!

terça-feira, 27 de março de 2007

E se ...?


Se eu perder o emprego, o que me acontecerá? E se não puder pagar a casa? A escola dos miudos? E se eu não casar? E se eu casar? E se as coisas não melhorarem? E se o exame dá positivo e eu tiver cancro? E se acontece alguma coisa na viagem? E se ... e se ... e se... e se...!!!!!!!

Já se disse que a preocupação são os juros pagos de forma antecipada por problemas que raramente acontecem. Também se diz que a preocupação é uma cadeira de balanço: está sempre movendo-se, mas não vai a lugar algum.
 (Greg Laurie; O Sentido da Vida; Mundo Cristão; pp. 51)
Existem duas formas de dar uso a esta cadeira: para meu descanso ou para minha preocupação.
A resposta encontra-se no ... E Se? (clicar)

terça-feira, 20 de março de 2007

Amor para sempre!

Lia ontem à noite para a minha filha, o livro "Grávida no Coração".
Depois de lida a história, ela olha para mim com aquele olhar que só as crianças possuem.
E pergunta-me:
- Mãe, tu vais ser sempre minha mãe? Mesmo quando eu tiver 5 anos?
Sem esperar uma pergunta daquelas, respondo com todo o amor:
- Filha, eu serei SEMPRE a tua mãe! Serei tua mãe quando tiveres 5, 10, 15 anos! Até quando fores velhinha! Serei tua mãe, faças o que fizeres, escolhas os caminhos que escolheres! Nada nem ninguém, nem coisa alguma separará o meu amor imenso de ti! Nada filha!
Ela abraça-me, e eu faço um esforço para não chorar...

As vezes que Deus me tem falado através da minha filha, tem sido incalculável.
Naquela questão dela e na minha resposta, Deus falou-me.
Quantas vezes dentro de mim mesma coloco essa questão?
Que duvido que Deus me ame tanto assim!
E se eu, que sou humana e falível, tenho esta firmeza e certeza do meu amor pela minha filha, de que nada do que ela faça ou decida ou venha a ser, me separará dela, do que eu sinto e serei para ela, então, como poderei alguma vez, duvidar sequer do amor de Deus por mim??
Daquele que é a genuína essência do Amor?
Como, pergunto eu?
A resposta, dei eu mesma à minha filha...
Ela colocou a questão...
... E Deus mais uma vez me fala por ela.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Cicatrizes

Faz hoje quase três semanas que o meu abdómen foi cortado, ficando uma "linda" cicatriz de 12 pontos.
De início olhava para ela um pouco horripilada.
O seu aspecto era bem feio.
Tinha ar de Frankestein.
Ao longo destas semanas tenho estado a cuidar dela.
E fico maravilhada com a capacidade que o nosso corpo tem de se regenerar e cicatrizar.
É algo absolutamente fantástico!!
Ainda não tem um mês e a sua aparência não tem nada a ver com aquele corte feio e instéctico.
Aos poucos, a pele nova vai tomando lugar, ficando com um aspecto cada vez mais rosado e próximo do tom da minha pele.
Sei que com o tempo irá ficar cada vez melhor.
Esta é mais uma situação na minha vida que me faz voltar para o nosso Criador e pela maneira tremenda como nos criou e cuida e nós.
Ele não nos criou para a morte.
A morte é a causa, a consequência da nossa separação, do nosso pecado.
Mas ainda assim, apesar de termos de viver com os cardos e abrolhos nesta vida, Deus cuidou para que os nossos corpos tivessem capacidades ínfimas de se auto-regenerarem.

No entanto, apesar de no exterior a cicatriz estar quase sarada, por dentro, vai levar bem mais tempo. Ainda sinto alguma dor e o alto da sua marca.

Nos nossos relacionamentos, quantas vezes deixamos cicatrizes noutros: palavras, gestos, atitudes. Coisas que ferem, que marcam, que doem.

De fora, parece que tudo sarou. Mas por dentro, as marcas ainda lá estão. Levam mais tempo a curar. E para essa cura, há que libertar perdão e acima de tudo, amor.

O amor, tudo cura.

Mas é preciso usá-lo.


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Regeneração

Aproveitei estes dias de repouso para podar o meu bonsai.
O meu tempo de ausência, mais o frio (ele está no exterior) deixaram-no mesmo muito mal.
Então, peguei nele, numa tesoura e comecei a podá-lo.
Tirei todas as folhas, deixando apenas os galhos.
Eram muitos. Demasiados. Secos. Áridos.
Debaixo da folhagem, escondiam-se ramos secos e sem vida.
Comecei a podar tudo o que era galho.
Ficaram apenas os troncos mais forte e grossos.
O seu aspecto neste momento não é muito bonito.
Mas eu vou aguardar com expectativa o rebentar das folhas novas.
Agora, sem os ramos secos para atrapalhar, as folhas novas terão espaço para ir de encontro à luz do sol.
E eu estarei à espera de ver os novos rebentos.
Pensei na minha própria vida.
Cheia de um emaranhado de galhos secos, que muitas vezes me impedem de crescer e de me dirigir cada vez mais em direcção Aquele que tanto me ama.
Vejo-O cortando esses galhos em mim.
Por vezes, é-me doloroso.
Mas percebo que nesses cortes, há um bem maior para mim.
Estou em regeneração.
Ainda que neste momento a aparência não seja a melhor, sei que Deus já me vê como serei.
E Ele aguarda ... pacientemente, enquanto os rebentos novos florescem.
Filipenses 1:6 Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Bom perfume

Depois de receber hoje o cumprimento do gerente do Banco, senti o aroma do bom perfume que ele usou, deixado na minha mão.
Caminhava de mão dada com a minha filha e disse-lhe:
- Humm, o Sr. B. deixou um perfume delicioso na mão da mamã!
- Deixa-me cheirar, disse a filhota.
Ela cheirou a minha mão e logo de seguida cheirou a mão dela, onde tinha estado a minha.
- Mamã, a minha também cheira bem!!
Eu sorri e disse:
- Agora vais passar esse bom cheirinho aos teus amigos também!
Estamos a deixar uma marca aromatizada na vida dos outros?

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Ao pó...

Estava a visitar um atelier que se encontra fechado à muito tempo.
Dirigi-me para a casa de banho e reparo num montinho de terra a um canto.
Aproximei-me para ver melhor o que era.
Um pássaro. Entrou por algum buraco.
Ficou preso no atelier e não conseguiu fugir.
Morreu.
Apodreceu.
E no lugar do corpo dele, apenas um pequeno esqueleto e terra à volta dele.
Estranhei aquela terra de volta do pássaro. Só havia o azulejo do chão e aquele montinho de terra com o esqueleto do pássaro.
Lembrei-me então de Génesis 3:19 :

"Só à custa de muito suor conseguirás arranjar o necessário para comer, até que um dia te venhas a transformar de novo em terra, pois dela foste formado. Na verdade, tu és pó e em pó te hás-de transformar de novo"
Nunca tinha observado um corpo assim, que depois de decomposto, ficasse literalmente em pó. Terra! Barro!
Somos todos pó. E ao pó voltaremos.
E o que fazemos enquanto não voltamos a esse estado?
Que marcas deixamos na vida de outros?
O corpo volta ao pó ... mas podemos deixar uma marca eterna!
Uma marca que não se decomporá.
E essa marca, é a marca de Deus em nós!
O sopro da vida!

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Brilho

Fiz uma limpeza à minha empoeirada vitrine.
Cada vez que olhava para ela e observava o ar embaciado das peças que lá se encontram, ficava com um nó na barriga.
Deitei as mãos à dita e comecei a limpar. Peça a peça.
À medida que limpava as peças, cada uma ia recuperando o seu brilho. Voltava a brilhar!
Eu, sorridente de as ver tão lindas, ia colocando-as de novo nas prateleiras.
Quando o trabalho finalizou, reparei que o esplendor do brilho era muito maior com o conjunto de todas elas.
Apesar de cada uma brilhar individualmente, o brilho que reflectiam em conjunto era muito mais glorioso!
E logo pensei: cada um de nós, quando permite que Deus nos molde e limpe, passamos a ter um brilho próprio ... um reflexo da limpeza de Deus em nós.
Mas, se resolvermos fazer o trabalho, a obra, em conjunto, o brilho será muito mais visível e esplendoroso.
Não é por acaso que somos chamados a ser um corpo com vários membros, sendo Cristo a cabeça.
Cada um com a sua função.
Cada um com o seu brilho próprio. A sua beleza. A sua particularidade.
Todos importantes.
Mas num todo, brilhamos muito mais intensamente!
Vamos brilhar?
:D

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Bom perfume

Ontem ao entrar em minha casa, um aroma delicioso entrou pelo meu nariz.
Um cheiro de perfume invadia toda a casa e foi muito agradável ser recebida com aquele cheiro.
Tudo porque o meu marido comprou um perfume, cujo frasco se quebrou e o perfume verteu-se sem ele dar por isso.
Mesmo depois de ter deitado fora o frasco, o aroma permaneceu e ainda se sente em casa.
Mas para que esse aroma seja liberto e sentido, há que quebrar muitos "frascos" dentro de nós.
Precisamos de partir os frascos da inveja, do ciúme, do orgulho, do egoísmo, dos interesses próprios, da presunção, do preconceito, do ressentimento, da falta de interesse pelo outro.
Dos medos que nos impedem de viver a vida plenamente, de amar e ser amado, de sentir compaixão e amor pelo outro, da falta de cuidado e atenção uns pelos outros.
Da agitação, ansiedade, preocupação.
A lista é imensa, é verdade.
Mas só quebrando um a um esses frascos que impedem o nosso bom perfume de ser libertado, é que podemos viver vidas plenas e aromáticas a Deus.
Que tipo de perfume estamos a libertar?
Preciso de quebrar uns frasquitos...

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Noiva em fuga

Na terra onde nasci, havia uma mulher que foi apelidada de "a mal casada" (alentejanices).
A razão disso foi a seguinte:
  • Na noite de núpcias ela simplesmente ... fugiu! Fugiu porque ninguém lhe tinha falado que quando um homem e uma mulher se casam, o casamento é consumado pelas relações sexuais. E ela entrou em pânico, fugindo literalmente! Daí, não se livrou mais do nome de "mal casada". Recordo que esta história é do tempo da minha avó...! :D

É uma história verdadeira e com um lado cómico, sem dúvida.

Mas eu pensei noutra noiva. Uma noiva que aguarda com ansiedade o seu belo noivo.

E pergunto: se o noivo viesse hoje, será que a noiva estaria preparada?

Fugiria ela do noivo, por falta de intimidade com Ele?

A minha alegria e esperança, é saber que, ainda que a noiva não esteja de todo preparada, o noivo, porque a ama mais do que tudo, e porque Ele lhe é fiel, nunca permitirá que ela fuja e tão pouco seja arrebatada de Si ... pois será impossível resistir ao amor do Amado.

Ele pede-lhe que ela persevere até ao fim ... com fé!

Por isso, noiva, prepara-te para o encontro com o noivo!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Pontes


Esta ponte faz parte do meu dia a dia.
Vejo-a da janela da minha casa; vejo-a quando me dirijo para o meu trabalho (passo por debaixo dela todos os dias da semana); vejo-a ao fim de semana se vou passear junto ao rio.
Ela está sempre lá, desde que foi construída.
E graças a ela, as duas margens uniram-se, proporcionando com isso, um intercâmbio e um desenvolvimento que não seriam possíveis sem a existência desta ponte.
Projectando este pensamento para o nível humano, todos nós podemos também ser construtores de pontes; melhor ainda, ser-mos pontes.
Ao longo da nossa vida, nos nossos relacionamentos familiares, nas amizades e relações profissionais, temos ao nosso alcance a possibilidade de construir pontes. Umas mais sólidas, outras mais longas; umas por vezes são aquele tipo de pontes de aparência frágil, mas que permanecem firmes ... enfim!
Pontes e pontes e pontes! Construtores de pontes!
No entanto, um grande desafio existe nestas "contruções": saber mantê-las! Estarem em permanente manutenção!
É natural que ao longo da nossa vida, alguns desses relacionamentos sejam muitas vezes abalados por diversas situações ou circunstâncias: diferenças, preconceitos, atitudes ...!
Mas uma coisa tenho aprendido: que não devemos destruir as pontes que levantamos!
Mesmo que por vezes a estrutura possa ser abalada, é bom deixar a ponte sempre erguida e ligada entre as margens.
Nunca saberemos o momento da nossa vida em que a "outra margem" precisa de nós ou nós da "outra margem".
Nunca podemos afirmar que não precisamos de ninguém!!
Muitas pessoas estão sózinhas. Umas por opção delas.
Mas creio que a grande maioria é porque não soube construir, erguer pontes. E as poucas que levantou, ainda destruíu, não permitindo com isso a possibilidade das "margens" se unirem de novo.
Quando olhares para uma ponte, pensa no bem que essa ponte trouxe.
E pensa se como pessoa, estás a ser um bom construtor e mantenedor de pontes.
Elas fazem toda a diferença na vida de alguém!
Nunca destruas as tuas pontes!

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Podar!

Estive a podar a minha Buganvília. Cortei os ramos secos, flores secas e limpei aqueles que me pareciam bons. Ela estava um pouco feiota, com aspecto de quem já não produzia nada.

O meu marido olhou e pensou: "Agora é que ela deu cabo de vez da planta!!!"

Mas não. Passada só uma semana, é ver os rebentos que estão a sair viçosos, lindos!!!
Fora de tempo, é verdade. Mas toda aquela ramalhagem seca estava a impedir aquela planta de dar o seu melhor.

E sempre que isto acontece, lembro-me logo do que Jesus nos ensinou sobre isso, em João 15, quando disse:


"Eu sou a autêntica videira e o meu Pai é o que trata da vinha. Ele poda todos os ramos que em mim não dão fruto e limpa os que dão fruto, para que dêem ainda mais... Um ramo não pode dar fruto por si só, se não estiver unido à videira. Por isso vocês não podem dar fruto se não estiverem umidos a mim. Eu sou a videira e vocês os ramos. Aquele que estiver unido comigo dá muito fruto. Porque sem mim vocês nada podem fazer."

Quantos ramos secos existem em mim que me impedem de crescer? Por vezes é doloroso, quando Deus precisa de me "podar", mas se assim não fôr, não posso dar o meu melhor e os ramos viçosos não florescem....

Qauntos ramos secos atrapalham por vezes o crescimento e a visão de coisas tremendas que Deus deseja operar por nosso intermédio....

Nada faço por mim mesma ... preciso de estar ligada à verdadeira videira, que é Jesus. Sem isso, tudo o que possa fazer é vazio, egocêntrico, despido de valor e conteúdo, sem alcance eterno!

Por isso, quando olho para a minha planta , que agora cresce forte e viçosa, após uma dolorosa poda, eu só posso dizer a Deus:
"Senhor, toma os ramos secos que estão em mim! Arranca-os para que eu possa dar fruto ... dói, eu sei! Mas também sei que Tu tens o melhor pra mim!"
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