Ninguém gosta de sofrer. Quem gosta de sofrer, é masoquista.
No entanto, é inevitável o sofrimento surgir na vida de todos nós.
Nestes últimos dias, tenho estado com uma dor imensa no meu ombro, que impede alguns movimentos e não me deixa dormir à noite como deveria.
Normalmente, a dor leva-me à oração. Oro por alívio, pela presença de Deus em mim, para que me ajude a suportar a dor.
Mas hoje, num desabafo, pensei que já estava farta daquela dor que não me deixa de maneira nenhuma!
Depois, mais tarde, pensei que este não era o meu tipo de atitude. Não é meu costume reagir assim.
Mas aí, recebi como que um estalo na cara: "Não, esta és tu. A tua dor apenas revela quem tu és."
É verdade! O sofrimento revela quem nós somos na verdade. Se confio mesmo em Deus, se Lhe sou mesmo fiel e obediente como digo que sou, se oro ou deixo de orar, se me queixo ou adoro a Deus, apesar da dor, se deixo a amargura ou a auto-piedade tomar conta de mim ou não.
Por isso, aprendi a pedir a Deus, para que quando surja dor na minha vida, que ela não seja desperdiçada.
Que no meio dela, eu me deixe transformar por Deus, ser usada por Ele, de modo que Ele venha cada vez mais, ser reflectido no meu ser.
Sempre que a dor surgir, seja física ou emocional, tenho de me lembrar de Hebreus 12:15, que diz:
"Tomem cuidado para que ninguém abandone a graça de Deus. Cuidado, para que ninguém se torne como uma planta amarga que cresce e prejudica muita gente com o seu veneno."
2 comentários:
Perfeito!
Assim seja.
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