Conversava com a minha filha sobre amigas e amizades.
Ela está a aprender que nem sempre alguém que chamamos de "melhor amiga" o é efectivamente.
Eu dizia-lhe que com a vida e o tempo, ela iria aprender a fazer escolhas e a saber discernir amizades sinceras.
E eu olhava para trás e recordava de todas as boas amigas que tenho tido, as mais velhas e as mais recentes.
Na verdade, amigas com A grande, daquelas que eu levaria sem hesitar para uma ilha, daquelas que são alma com alma, amiga mais próxima que irmã, nem são muitas. Os dedos de uma mão só ou pouco mais.
Gosto de muitas pessoas e tenho amizade com dezenas.
Mas daquelas com A grande, não são muitas.
Mas as que são, que têm permanecido, são preciosas e de qualidade.
Foram e são uma benção na minha vida. Sei que posso contar com qualquer uma delas, pois não há tempo e nem distância que nos separe.
Afinal, não é preciso mesmo ter muitas.
O importante é que sejam Amigas mais próximas do que irmãs.
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