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terça-feira, 22 de julho de 2014

A parábola do gatinho

Foto do Riscas captada pela minha irmã

É bem clara a minha paixão por gatos! 
Ao ponto de nestas férias, a minha filha dizer-me que se só me pudesse definir em duas palavras, essas seriam:
Jesus e  gatos!
São várias as pessoas que pensam em mim quando vêem algo com gatos ou alusivas a Jesus.
E sinceramente, fico mesmo muito, muito feliz por me associarem a Jesus Cristo! Não poderia ficar mais radiante!
Até mesmo através dos gatos, escuto os ensinos de Deus.

Ontem tive uma alegria muito grande, quando após 15 dias desaparecido, o gatinho da família, o Riscas, apareceu!
Quando abri a porta do quintal e vejo o gatinho a correr na minha direcção, fui tomada de tamanha alegria, que chorei compulsivamente abraçada ele! 
Chorei de alegria por ele ter voltado e de alegria porque nunca tinha perdido a fé e a esperança de que, caso ele tivesse vivo, que Deus o traria de volta para casa.
O gatinho está feliz por ter voltado e a maneira que encontra para o demonstrar, é fazer ron-ron, dar-nos turrinhas meigas e só quer o nosso colo e afecto.
Ao mesmo tempo, está medroso e desconfiado, coisa que ele não era. Com certeza, foi uma aventura que lhe deixou algumas marcas.
Quando estou de férias com os meus gatos, também estou sempre a vigiá-los para que não saltem os muros e se afastem, pois não conhecem o local e podem com facilidade perderem-se, por não estarem familiarizados com o sítio.
Faço isso porque gosto deles e quero o bem deles, mas também não desejo privá-los da sua liberdade.
Mas a natureza deles é esta: serem curiosos e explorarem o desconhecido!

Com a alegria que experimentei com o regresso do gatinho ao lar, pensei na parábola que Jesus  nos contou, do filho perdido que regressou a casa, em Lucas 15.
A alegria do Pai foi tanta, que assim que ele viu o filho ao longe, correu logo na sua direcção e o abraçou e beijou de tanta alegria! Apesar de na Bíblia não o referir, acredito que as lágrimas de alegria também fizessem parte.
O filho reconheceu o quanto foi insensato por ter rejeitado o amor e a provisão do seu pai e partir à aventura, seguindo os desejos da sua própria vontade. 
Na casa do seu pai ele tinha de tudo e nada lhe faltava e ainda assim, foi rebelde e saiu de casa.
E o pai, por tanto o amar, não o impediu de seguir o seu caminho. 
Quando se ama, ainda que o alvo do nosso amor queira seguir outro rumo, o amor deixa ir.

Tal como o amor de Deus por nós.
Deus ama-nos tanto, que nos dá a liberdade de O rejeitar e seguir a nossa própria vontade. Sofrendo as consequências dessa escolha.
Nem Deus tem o poder de fazer alguém amá-Lo. Senão, não seria amor!
O desejo de Deus é que O amemos, ao ponto de que obedecer-lhe seja o maior alvo do nosso coração, pelo tanto amor que Ele nos tem. 
E tal como o filho perdido ou o gatinho, que foram alvo do amor e alegria por terem voltado ao lar, a alegria e o amor do Pai Celeste em nos receber e acolher estará sempre, sempre ao nosso dispor!
Nunca é tarde para regressar ao lar e ao abraço do Pai!
Como afirmou D.L. Moody: "Deus nunca despede ninguém vazio, a não ser aqueles cheios de si mesmos."


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