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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Deus Pródigo

O Deus Pródigo

O  título despertou-me a atenção.
Aprendemos a ouvir a conhecida parábola de Jesus, como "O Filho Pródigo", que quando li "O Deus Pródigo", pareceu-me quase estranho.
Como "O Deus Pródigo"?  Afinal, "Pródigo" refere-se a alguém que esbanja tudo o que tem de forma perdulária, generosamente, liberalmente.
Mas não é assim o Amor do Pai da Parábola, que é o retrato de Deus Pai ? Um Amor que esbanja!
E quanto ao filho perdido? Será que seria apenas o filho mais novo a encontrar-se perdido?
Uma das coisas que o autor afirma, é que "O filho mais velho não perde o amor do pai apesar da sua bondade, mas por causa dela. Não são os pecados que criam barreira entre ele e o pai, mas o orgulho que sente do seu histórico moral; não são as transgressões, mas a sua rectidão que o impede de partilhar o banquete do pai." - Página 57
Afinal, para quem Jesus estaria a falar, quando contou a parábola?
Um excelente livro para ler e reflectir sobre esta parábola, que nos ajuda a resgatar a genuína essência da fé cristã e nos faz pensar que em cada um de nós há tanto de filho mais novo quanto de filho mais velho.
Ambos estão longe do Pai s e ambos carecem da sua graça e amor incondicional.

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