Hoje, por ocasião do funeral de um amigo que partiu para junto de Deus, regressei ao mesmo local onde, há cerca de 4 anos, o corpo do meu irmão foi cremado.
Ao chegar lá, sou envolvida por uma série de emoções contraditórias.
Olho para o local e mal o reconheço.
Perguntei a mim mesma se teria estado ali alguma vez.
Depois, a memória desse dia: um dia de sol, quente.
Imensa gente. Abraços. Sorrisos, misturados às lágrimas.
Rostos que nunca tinha visto.
Outros, que foi tão bom rever.
Palavras e cânticos. Sons e silêncios.
Então pude experimentar o rasgar da ferida, o recordar de tanta dor.
Simultaneamente, experimento paz!
A paz que Deus me deu nesses dias e até hoje, apesar da dor.
É um paradoxo, eu sei.
Como experimentar dor e paz, ao mesmo tempo?
Não sei, mas é possível, sim.
Deus é o Deus de toda a consolação e conforto.
E hoje, ao regressar a esse local, voltei a sentir o que foi ser literalmente carregada por Ele.
Ainda o sou, hoje!
1 comentário:
Um beijo com TODO o carinho do mundo.
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