Desde criança, que as pequenas coisas são suficientes para me deixarem de coração cheio.
Pequenos gestos, lembranças ou palavras.
Num momento de recordações, em conversa amena com amigos, falávamos sobre viagens e nas coisas que nos marcaram.
Lembrei-me então de uma viagem que fiz com os meus pais, a Inglaterra.
Eu tinha 9 anos.
Tenho algumas recordações em flash na minha memória.
Mas quando me perguntam o que me marcou mais nessa viagem, a minha resposta é imediata:
Pequenos gestos, lembranças ou palavras.
Num momento de recordações, em conversa amena com amigos, falávamos sobre viagens e nas coisas que nos marcaram.
Lembrei-me então de uma viagem que fiz com os meus pais, a Inglaterra.
Eu tinha 9 anos.
Tenho algumas recordações em flash na minha memória.
Mas quando me perguntam o que me marcou mais nessa viagem, a minha resposta é imediata:
Ter visto pela 1ª. vez televisão a cores (ainda por cima um concurso de Misses) e comer em Self-Services!!!!
Foi o delírio para mim naquela altura! Estava em êxtase de alegria.
E continuo assim.
Coisas simples são o bastante para me deixar contente ou cheia de entusiasmo.
Mas sei que também tenho o outro lado: por vezes, basta uma palavra ou a falta delas, uma expectativa que crio, uma falta de cuidado ou atenção, para eu ficar triste ou desiludida.
Vivo demais as coisas. Emociono-me. Entrego-me.
Por vezes é bom; outras, nem por isso.
Com isso, sei que corro o risco.
O risco de viver.
O risco de ser quem e como sou.
"Rir é arriscar parecer tolo... Chorar é arriscar parecer sentimental... Tentar alcançar alguém é arriscar envolvimento... Expôr sentimentos é arriscar rejeição... Expôr os seus sonhos perante a multidão, é arriscar parecer ridículo... Amar é arriscar não ser amado de volta... Seguir adiante face a probabilidades irresistíveis, é arriscar ao fracasso... E apenas uma pessoa que corre riscos é LIVRE." Kierkegaard
E continuo assim.
Coisas simples são o bastante para me deixar contente ou cheia de entusiasmo.
Mas sei que também tenho o outro lado: por vezes, basta uma palavra ou a falta delas, uma expectativa que crio, uma falta de cuidado ou atenção, para eu ficar triste ou desiludida.
Vivo demais as coisas. Emociono-me. Entrego-me.
Por vezes é bom; outras, nem por isso.
Com isso, sei que corro o risco.
O risco de viver.
O risco de ser quem e como sou.
"Rir é arriscar parecer tolo... Chorar é arriscar parecer sentimental... Tentar alcançar alguém é arriscar envolvimento... Expôr sentimentos é arriscar rejeição... Expôr os seus sonhos perante a multidão, é arriscar parecer ridículo... Amar é arriscar não ser amado de volta... Seguir adiante face a probabilidades irresistíveis, é arriscar ao fracasso... E apenas uma pessoa que corre riscos é LIVRE." Kierkegaard
8 comentários:
Textoo maiz que lindo parabéns...
Vilminha, que texto cheio de paixão minina, gostei muito...
Pior que também sou assim...
Mas quer saber? não vou mudar mais não...
Bete: Viver é arriscar!
Não mudes não!
Abracinho.
Já arrisquei algumas vezes e numa me dei mal, noutras melhorei bastante...mas o bom do risco que a vida nos trás é que temos sempre aprender alguma coisa com isso.
Não achas?
Cris: claro que sim!
O que tenho aprendido, é que também tenho de me proteger e preservar. Mas isso não invalida que deixe de viver intensamente as coisas como vivo.
Eu sou mais feliz assim, mesmo com riscos pelo meio! :)
Beijinhos.
Eu amei Vilma! e nao tenho o que acrescentar, somente aproveitar do texto!!!!
beijos e um lindo dia!!
(Tenho uma particularidade no meu espaco!)
Adorei ler este texto. Revi-me muito nestas palavras e vou ficar à espreita.
Vilma;
Quem não sente com o coração não consegue viver a vida assim como descreve.
As coisas simples são as que mais deixam recordações e é também por isso que quando esperamos um gesto, uma atenção, que para nós seria simples, mas que não sentimos ou temos, ficamos desiludidas ou tristes.
Tão SIMPLES quanto isso!
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