Enquanto todas as aves àquela hora permaneciam silenciosas, a coruja piava.
De manhã, quando me levantei, ainda estava escuro.
Mas lá fora, ouvia o canto de uma ave.
Todas as manhãs, antes de raiar o dia, ouço-a.
Tem um canto lindo. Não sei que pássaro é. Só sei que o seu canto é maravilhoso. Não se ouve mais nada senão aquela ave a cantar.
Então, mal o dia começa a clarear, ela cala-se.
E começa então uma explosão de vários cantos matinais: andorinhas, pardais, pintassilgos, etc.
Antes de saírem dos seus ninhos e tocas, todos se juntam para começar o dia a cantar.
Como que a louvarem o Criador antes de iniciarem as suas actividades.
De alguma forma, Deus falou comigo através delas.
Tal como as aves, cada ser humano tem a sua particularidade.
Não somos todos iguais (e ainda bem por isso!).
Cada um de nós tem o seu modo de se encontrar com Deus, a sua maneira de se expressar e até a sua hora.
Nem todos somos cotovias ou corujas.
O que creio que importa para Deus, acima de tudo, é que nos aproximemos Dele e expressemos a nossa afeição por Ele.
É bíblico pedir e interceder.
Mas fomos criados para adorar Deus. E expressar esse amor por Ele.
Deus agrada-se quando procuramos estar com Ele.
Não importa o momento do dia ou a quantidade de tempo, mas sim, o estado do coração que se aproxima Dele.
E nesse coração deve existir um desejo intenso por O conhecer.
Pois é esse o propósito principal: conhecer Deus e permitir que esse tempo nos transforme.
Pois ninguém há que permaneça o mesmo depois de estar algum tempo com Deus de coração entregue.
A cotovia não pode ser mocho e vice-versa.
Assim, não importa se somos cotovias ou corujas ou andorinhas ou pardais.
Mas que busquemos a Deus de alma e coração.
Ele com certeza ficará feliz por O buscarmos assim.
2 comentários:
unidade na diversidade...
beijos,
alê
Cada qual deve procurar agir segundo os dons que recebeu...
E louvemo-lo na diferença.
Bijinho
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