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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Estradas

Tenho um imenso prazer em conduzir o meu carrinho.
A viatura que tenho, permite-me desfrutar da condução de duas maneiras: automaticamente ou manualmente.
Se conduzir numa via rápida, sem necessidade de muitas mudanças, uso o automático. É só acelerar ou travar. O carro faz o resto.
Numa fila de trânsito, idem. Não preciso de passar o tempo todo com a mão nas mudanças e na embraiagem (aliás, o meu carro não tem embraiagem!!! Vivaaaaa! Foi a melhor invenção para mim! Eheheheh).
No entanto, numa estrada tortuosa, sou eu que escolho as mudanças.
E tenho de estar sempre com mais atenção.
A cada curva, penso sempre no que me espera para lá dela.
O meu olhar tem de estar sempre à frente.
Na auto-estrada, o meu cuidado é mais com a traseira.
Olhar pelo espelho retrovisor, para ver o que se passa atrás de mim, por causa de todo o movimento.

Mas por vezes, distraio-me também.
Uma das coisas que me distrai, é o céu.
As nuvens alaranjadas pelo sol, os raios solares que passam entre árvores ou neblinas ligeiras, aves que voam junto ao rio, a ponte sobre o rio, e por aí fora.
São pequenos vislumbres que tornam o meu trajecto um prazer.
Pequenos sinais de Deus, que no meio e durante o trajecto, eu faço questão de estar atenta.
Afinal, estar sensível à Sua presença é possível.
Mesmo no meio da agitação do nosso trajecto.
É só olhar e ver!

3 comentários:

Lou H. Mello disse...

Sim, Ele insiste em andar conosco. Geralmente é como você descreveu, conseguimos vê-lo à nossa frente. Algumas vezes o veremos olhando para trás, nos rastros duplos.

Vilma disse...

É isso Lou.
Leste as entrelinhas...! :))

Anónimo disse...

Não te esqueças de me alertar que quando trocarmos o Honda CRV também quero um carro com caixa de velocidades automática. Embraeagem nunca mais!

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