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quarta-feira, 2 de maio de 2007

Em resgate do Evangelho

Domingo passado assisti ao culto na Igreja da Alumiara.
Sempre que ali vamos, eu e o meu marido somos calorosamente recebidos.
O carinho, o interesse, o calor com que nos recebem, fazem-nos sempre sentir que na realidade, Alguém muito especial nos une.
Depois do tempo habitual de louvor a Deus e da pregação, alguns irmãos mais idosos falaram da sua caminhada de fé com Deus.
Uma irmã bem idosa falou com muita simplicidade.
Não usou de expressões feitas e elaboradas.
Tão pouco de grandes pensamentos teológicos.
Falou sim, com o coração!
E naqueles 10 minutos, pudemos todos experimentar a alegria de todos aqueles que têm Deus no coração e que O amam com tamanha intensidade, que é impossível isso não ser visível.
Aquela doce velinha tocou no essencial.
O Evangelho foi pregado genuínamente!
Aquilo que muitas e muitas Igrejas começam a deixar para trás, em troca de números, de actividades, de projectos, etc.
Ela foi ao encontro do coração de Deus e assim, trouxe o coração de Deus até nós.
Os meus olhos ficaram húmidos ao ver a alegria que brotava dela.
Ela simplesmente "despejou" aquilo com o qual ela estava cheia: Amor! Paz! Fé!
Foram mais preciosos os cinco minutos da sua doce teologia, do que todo o trabalho de preparação para um bonito discurso sem vida, sem espírito, como tantos que se ouvem, infelizmente, nas Igrejas.
Saí dali cheia, porque aquela doce irmã deu um pouco de si.
Que delícia seria se cada um de nós fizesse o mesmo: dar um pouco de si aos outros!
Quanta diferença faria!
Pergunto: Porque privamos então os outros desse tesouro?

3 comentários:

alealb disse...

por que?
porque é preciso querer "se dar um pouco", porque dá trabalho, minha querida, requer dedicação e nem sempre é o que se vê.
nem o que se tem.
triste nao é?
beijos,
alê

PDivulg disse...

Concordo com o comentário de alealb, a lei do menor esforço reina, sem dúvida que o que vem do coração é sempre bem mais marcante...

Jorge Oliveira disse...

Os velhos têm muitas coisas importantes a ensinar-nos. Eles têm uma rica experiência e um testemunho de vida inerente à sua história. Realmente é como tu dizes, mais do que “números, de actividades, de projectos”, ou de outras coisas paralelas à fé, importa retornarmos à simplicidade e pureza do Evangelho.

Foi uma grande bênção ter-vos connosco. Será sempre um prazer receber-vos.

Abraços fortes.

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