Depois de algum tempo aprendes a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, aprendes que o sol queima, se ficares a ele exposto por muito tempo. E aprendes que, não importa o quanto tu te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que, não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando, e tu precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu podes ser.
Descobres que leva muito tempo para se tornar a pessoa que tu queres ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegaste, mas aonde estás indo; mas que, se tu não sabes para onde estás indo, qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
( a continuar...)
4 comentários:
Este post é uma exposição tua, mas podia ser minha, ou de outra pessoa que tenta viver, e n/ se deixar vencer pelas vicissitudes da vida. Tenho aprendido muito, sem dor...não! com bastante desalento mas tenho conseguido até aqui. Um forte e grande beijo
Gostei muito...muito...muito!
Espero pela 2ªparte.
bjokas ":o)
Muito bonito este texto!
Obrigada...
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