Amar dói!

Olhava para a minha filha e pensava no quanto a amo.
E disse ao meu marido: "Amo-a tanto que chega a doer!"

Mais tarde, em conversa com uma amiga, falávamos também disso: não só em relação aos filhos, mas aos amigos especiais, familia, etc.

Mas a verdade é que prefiro ter um coração marcado muitas vezes por feridas, por amar, do que tê-lo seco e vazio por não amar.

Então, hoje volta a aparecer o tema, numa leitura que costumo fazer diariamente (Nosso Pão Diário). Como me tocou, vou registá-lo:

"Por vezes o amor dói!

Apesar do amor trazer dor e pesar, o que seria da vida sem ele? No seu livro The Four Loves, C.S.Lewis escreveu:

Amar é ser vulnerável. Ama qualquer coisa e o teu coração será espremido e possivelmente destroçado. Se quiseres ter a certeza de manter o teu coração intacto, não o deves dar a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolve-o com passatempos e pequenos luxos; evita todos os compromissos; tranca-o no cofre ou caixão do teu egoísmo... o único lugar fora do céu onde podes estar seguro de todos os perigos do amor é... o inferno."

Amar é tomar riscos, é expôr os nossos corações. Por vezes dói!

Magoou Jesus Cristo, mas Ele continuou a amar - mesmo a custo da Sua própria vida. E Ele pediu: "Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" João 15:12.

Amar verdadeiramente aquele esposo, o adolescente, o vizinho, o colega, é ser cristão e é melhor do que guardar o nosso coração no caixão do amor próprio.

Nada custa tanto como amar - excepto não amar.