"Uma mulher que consegue enfrentar a terrível fase dos dois anos do seu filho, consegue enfrentar qualquer coisa." - Judity Clabes
Quando li este pensamento, não pude deixar de sorrir e pensar: antes de ser mãe, a palavra "birra" para mim, muitas vezes, significava falta de paciência por parte dos progenitores ou falta de disciplina ou satisfação de todos os desejos de um filho. Olhava para os pais pensando que eles não tinham controle sobre os seus filhos por falta de disciplina ou paciência... teoria mesmo de que esteve 15 anos sem filhos!
A minha pequenina, verdade seja dita, nunca me deixou (ainda!) naquelas situações em público que não sabemos o que fazer ou como reagir. As suas birras são facilmente controláveis e no geral, acho que sou muito priviligiada. Mas faz as suas birras, como qualquer criança da sua idade, o que é perfeitamente natural e normal.
Tenho aprendido a olhar para os outros pais com simpatia e até solidariedade: nos dias de hoje, ao observar as birras de outras crianças, dou por mim a olhar para o pai ou a mãe e pensar: "Coitada (o) deve estar tão embaraçada!".
Mais uma lição para mim... ser mãe, na realidade, é uma grande escola! Escola de Vida!
9 comentários:
Oh, oh!! e que ninguém cuspa para o ar! É outra lição! ;)
Que engraçado. Nunca vi as birras das crianças dessa maneira. Pelo contrário, sempre achei que algumas birras são quase inevitáveis, normais e às vezes até desejaveis, sinal que existe ali vontade própria e personalidade. Afinal não esqueci ainda as infinitas birras que tive em público. Sei tão bem o que as despoletava... como não compreendê-las?!?
Beijocas grandes
Ih, Rita, compreender, compreendem-se claro, mas quando mil olhos caem em cima de nós, é impossível não nos sentirmos "embaraçados"... quando vierem os teus pequeninos, depois falamos...lol!
Já vi crianças (e adultos) fazerem birras. Já vi cuspe na cara de muitos pais e também já tive a minha dose de cuspe.
Mas confesso que também já me apeteceu cuspir em alguns pais! (bagh).
Eu, por acaso, também tinha essa ideia das birras.
Deixe, de ter quando estive grávida. Como por artes mágicas! Infelizmente não me serviu de nada... ainda!
Mas é mesmo assim vamos sempre aprendendo...!
Bjs.
Chocou-me, a primeira birra do mais velho. Quando tentei levantá-lo do chão, apanhei com um pontapé daquelas botas ortopédicas. Vi estrelas. Mas nunca me senti embaraçado. Apenas ansioso, por não saber o que fazer.
Costuma-se dizer que é muito fácil educar os filhos dos outros, e é bem verdade, porque chega a nossa vez as coisas são bem diferentes e começamos também a perceber melhor os outros país...
Só quero deixar esta nota: quando digo que fico embaraçada, é porque eu sou uma pessoa que por natureza não gosto de dar nas vistas, nunca gostei de cenas em publico ou algo que despertasse a atenção de terceiros... sou assim. Então, quando algo desse genero se passa, seja com a filha ou quem quer que seja, eu fico embaraçada... até fico da côr da lagosta cozida! Só isso..!!
Eu tenho imeeensas teorias!!! Mas com embaraços, por acaso não me preocupo (nas teorias)...
O que é certo é que "falar é fácil" e remato sempre os meus pensamenetos teóricos lembrando-me dessa grande certeza!
Estou desejosinha de passar à prática!!!
Ah! vi um programa na TV onde explicavam que as birras TÊM RAZÃO de ser!!! As crianças têm - e nós tivémos! - um desenvolvimento mais tardio das ligações entre neurónios dos lobos frontais, que são, nada-mais-nada-menos que os que permitem o auto-controle!
Portanto... não é mesmo por mal ou falta de educação que surgem as birras... elas têm de existir.. saber remata-las é que é habilidade (de todos!)
BJs
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