Dedo partido...abri a boca!

Quem me conhece, sabe que asneiras não fazem muito parte do meu vocabulário. Mesmo jovem, nunca fui muito dada a expressões que pudessem corar a face dos outros. Sou assim. O máximo que digo quando me chateio é "cum caneco", "fogo", "chiça". E, quando é algo forte, então pode sair um "porra". E pronto! E mesmo quando digo mais, até o meu marido ou os meus irmãos olham pra mim, não tanto chocados pela palavra, mas por ser eu a dizê-la. Acho que dito por mim, deve ter duas vertentes: ou se torna mais ofensiva ou então, graciosa.

Mas ontem, aconteceu algo que me fez abrir a boca. Estava muito apressada a querer despachar-me para fazer o almoço, pôr a mesa, tratar da filha ... tudo ao mesmo tempo, tinha que dar galho. Então, bati com o pé numa cadeira, atingindo o desgraçadinho do dedo mindinho, partindo-o.

Puxa, tal foi a dor, que logo de uma só vez teve que sair: "Porra, porra, porra!". Três vezes para acentuar bem a dimensão da coisa.

O problema é que tinha ali dois ouvidinhos, que captam tudo. E não tardará muito, não me poderei surpreender quando ela se magoar e da sua boquinha sairem tão feias palavras.

Bem, este é o meu outro lado... também o tenho!