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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Eu não quero ter razão.

Eu quero é ser feliz!
Li esta frase e percebi como o seu alcance é imenso.
Pensei logo nas crianças e na sua capacidade rápida em perdoar os seus amigos e voltarem às boas.
Elas fazem isso, porque elas sabem que aquilo que mais importa, é a felicidade que estar de bem com os seus amigos,  lhes proporciona.
Elas não estão preocupadas com imagens externas ou com o que os outros pensem, mas sim, com os seus relacionamentos afectivos.
Então, não importa se têm razão ou quem a tem.
Elas não perdem tempo com isso.
Para elas, o que importa é estarem bem para voltarem a ter os momentos de alegria e felicidade que a amizade lhes pode trazer.
Aprendi isso com a minha filha e o meu sobrinho este fim de semana, quando após se terem zangado, e o meu sobrinho pediu desculpa por ter magoado a prima, ela rapidamente perdoou e ficou bem, voltando a brincar alegremente.
E quando olhei para eles, pensei:
- Onde ficou essa parte de mim? Será que ainda tenho algo disso dentro de mim? Se eu tiver razão ou não, que ganho com isso? Se no entanto, perder alguém que amo, por causa do orgulho, não será uma perda pior, que a perda da razão? A distância e o tempo de afastamento não causarão uma dor pior?
Por isso, eu não quero ter razão.
Eu quero é ser feliz!
As crianças é que sabem!

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