A minha filha tem devorado todos os livros da colecção "Diário de Uma Tótó".
Eu mesma os li todos, até para ver se a leitura seria adequada para ela e acabei por me divertir a ler os livros.
Ontem começou a ler "O Diário de Uma Tansa".
Confesso que esse não li.
E enquanto íamos a caminho da escola, ela vinha a ler o livro.
Ao chegar à escola, ela fecha o livro e diz, muito peremptoriamente:
- Já li três asneiras até agora. Se voltar a ler outra, deixo de ler este livro!!
Procurei saber que tipo de asneiras eram e uma delas, na verdade, não é própria para um livro de pré- adolescentes.
À tarde, quando a fui buscar, disse-me:
- Mãe, não vou voltar a ler este livro. A miúda é muito malcriada e voltei a encontrar asneiras.
E pronto, encostou o livro.
Fiquei de algum modo, satisfeita com a opção dela.
Não acho que seja um bom princípio, um livro para jovens, incentivar o uso de expressões menos agradáveis e até, asneiras.
Não gosto nem de ouvir e nem de as pronunciar.
Costumo ensinar à minha filha algo que aprendo na Bíblia: "Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém."
Portanto, devemos reter o que nos edifica e colocar de lado o que nos pode afectar pela negativa.
Mas, como tudo nos dias que correm, o uso de palavrões é algo já tão comum, que se tornou corriqueiro.
Quanto a mim, palavrões e asneiras, serão sempre palavrões e asneiras.
2 comentários:
A minha Toti! :)
O que eu gosto dessa miúda!
muito bem, miúda!
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