Este post fez-me trazer à memória um outro, sobre este mesmo assunto, que escrevi há já alguns anos e que volto a partilhar aqui, como algo tirado do meu baú de Coisas Minhas.
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Eu não sei!
Parece uma incoerência, mas não é. Deveria saber cada vez mais, mas não.
Mais jovem, tinha as respostas mais na ponta da língua, do que hoje.
Mas a verdade é que há medida que vou amadurecendo, que leio mais, que viajo, que observo, apercebo-me que as coisas não são só pretas ou brancas e que nem sempre existem respostas para todas as questões.
Cada vez aprecio menos as frases feitas e visões míopes.
Ou classificar as pessoas em categorias, em função de determinados conceitos criados pela mente humana.
Pessoas e situações são muito mais complexas do que pensamos ou admitimos.
Tenho as minhas convicções fortes, claro. Mas preciso saber ser flexível.
Não quero levar as coisas à letra, mas sim, para o espírito de vida contida na letra.
E afirmar "Eu não sei" é um processo por vezes doloroso mas saudável.
De certa forma isso demonstra que determinadas paredes que construí à minha volta começam a ruir.
E ao dizer "Eu não sei" quando nem sempre sei o que dizer, é uma delas.
Porque cada vez menos quero dar respostas com chavões feitos e sim, pensar no que digo.
Não tenho que ter respostas para tudo e nem saber tudo.
E antes que afirme um chavão, calo-me ou digo: Eu não sei!
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