Este blogue não adoPtou o novo acordo ortográfico.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Reacção em cadeia

Tenho reparado que, como condutora, posso ser um instrumento potencial para ajudar a criar uma reacção em cadeia: positiva ou negativa!
Observo muitas vezes, que ao deixar passar alguém num cruzamento, numa fila ou qualquer outra atitude simpática, esse mesmo condutor um pouco mais à frente, terá a mesma atitude para com outro condutor (alguns, claro!).
O inverso também sucede.
Se recebo um tratamento antipático, o mais provável, é não ter uma atitude tão positiva para o próximo condutor que me surgir.
Isso acontece comigo e com qualquer um.
Se na estrada funcionamos como elos, que mediante as atitudes que recebemos ou damos, cria uma reacção em cadeia, que muitas vezes nem sabemos as consequências delas, como não será no nosso dia a dia? Nos nossos relacionamentos?
Até que ponto uma palavra antipática ou a falta de uma palavra amiga, um gesto amigo ou a falta dele, não desencadeará uma reacção em cadeia que se pode projectar ao longo do dia, no trabalho, na família?
Por vezes passamos tão indiferentes em relação a isso.
No entanto, precisamos de perceber que não somos ilhas.
Tudo o que fazemos ou dizemos afecta alguém.
Ou até pelo que não dizemos ou fazemos.
Pelo bom ou pelo mau.
Somos elos e estamos ligados uns aos outros mais do que pensamos.
E sendo assim, somos elos forte de ligação ou de destruição?

6 comentários:

Marlene Maravilha disse...

Minha irmã,
que sejamos grandes elos de pontes para construir construções sólidas e fortes. A começar em nós!!!
Lindo post!
beijos

Dulce disse...

É assim com tudo, em tudo.

Marlene Maravilha disse...

Querida.
Já está feito o combinado! Logo falaremos!
beijo no coração!

alealb disse...

Vilma, concordo totalmente com você. nossos atos trazem consequências para os que estão ao nosso redor e algumas vezes fingimos que isso não acontece!
doce ilusão!
é preciso pedir ao Pai para marcar de maneira positiva aos outros... afinal,marcamos... querendo ou não!
Vilma, se puder me passe teu mail. o meu é
alealb@uninet.com.br ou alealb.adolescentes@gmail.com
dai, podemos nos falar melhor.
fica com Deus,
beijos,
alê

Margarida Atheling disse...

Já tinha reparado nisso, e às vezes, até consigo alterar o que seria o meu comportamento instintivo, por causa disso. Mas, infelizmente, nem sempre.
Prefiro ser ponte!

Bjs

Anónimo disse...

Vilma,
Muito bons seus textos!
Gostei particularmente das "Pontes".
Infelizmente, parte das vezes, somos arrasadores de pontes.
Outras, apenas uma das margens se empenha a ligar à outra.
A vida nos ensina a saber lidar com isso e a mudar também.
Obrigado pela boa reflexão.
Pedro Novaes

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...