Transcendência

Dias atrás falei do meu desejo por trancendência.

Creio que o ser humano é um ser transcendente (que ultrapassa uma ordem de realidades determinadas;
de uma natureza radicalmente superior ou exterior; que dimana imediatamente da razão; metafísico).

Daí esse meu desejo. De certa forma, cada um de nós caminha aqui na terra, inquieto, insatisfeito, faminto, por trazermos dentro de nós a memória de algo que foi quebrado: a lembrança do paraíso. Era desse aroma que eu falava há dias.

E enquanto caminhamos por aqui, necessitamos de algo que nos dê respostas ao sentido da nossa vida e possa justificar a razão de nos levantarmos a cada manhã, durante 50, 60, 70 ou mais anos.

Precisamos de dar sentido à nossa vida. E esse sentido não é alcançado perseguindo algo que nos faça felizes. Eu creio que o que nos torna felizes é viver uma vida com significado.

Importa saber não o Que me dirige, mas sim Quem me dirige.

Somente assim encontro esse sentido e significado para a minha vida.

De outro modo, sinto-me perdida.

Não desejo que o meu tempo por aqui na Terra seja um desenrolar de dia após outro, para matar o tempo até que a morte chegue.

Mas desejo viver cada dia sempre com uma alegria transcendente, ao ponto de contaminar outros com amor, com um sorriso, com esperança, com fé.

Quero deixar um bom aroma ...