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segunda-feira, 18 de abril de 2005

Não contes...

Posted by Hello


Eu, que sou uma defensora acérrima da verdade, peço-te: não me contes!
Não me contes quantas vezes, no meio de uma discussão, desejas-te ir-te embora para sempre.
Não me contes quantas vezes te desiludi quando esperavas algo especial de mim.
Não me contes essa conversa em que descobriste que invejavas a liberdade sem amarras de um amigo.
Não me contes esse olhar trocado na rua...
Não me contes o esforço que fizeste para voltar para casa, depois de certas coisas.
Não me contes e não te preocupes...
Eu também não te contarei todos os meus segredos.
Para o homem da minha vida - Lidia Maria Riba

14 comentários:

Anna^ disse...

Dá que pensar!

bjokas

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

Preferias que não te contasse?
Eu acho que preferia sempre saber, mesmo que doesse.

( exemplo: de longe um homem a comentar uma mulher da TV sentado ao meu lado do que a dizer nas costas aos amigos e na frente fingir que não vê)

Vilma disse...

Ana: acho que o texto explica bem... não é esse genero de coisas. Numa relação entre homem e mulher, há segredos que nem sempre são revelados... por muito boa que seja a relação. Nem todos os pensamentos, nem todos os problemas, nem todas as frustações... há coisas que permanecem dentro de nós... e ainda bem. E isso não significa ser desleal... por isso este texto dá que pensar. Não acredito numa relação 100% aberta e num homem e mulher que contem tudo um ao outro a 100%...na, na! E se algum disser que sim, agarrem que é mentiroso..lol!

sandra disse...

Olha, a mim conta-me!! Eu prefiro saber! ;)

carlag disse...

Adorei!
1000 vxs.
E concordo contigo, quando dizes que numa relação, apesar de haver honestidade e outros valores igualmente importantes... Há segredos, pensamentos que guardamos...daqueles que secalhar só os dizemos ao vento.
Uma Beijoka

Xuinha Foguetão disse...

Concordo... acho que há segredos/pensamentos que nem sempre são revelados e n é por isso que se gosta menos!

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

Então não falávamos das mesmas coisas. Eu tinha pecebido, pelo texto, que eram coisas mais corriqueiras e não do fundo!

Mesmo assim, se pudesse escolher, preferia saber todas!

Raquel Úria disse...

Há obviamente coisas que são só nossas (e especiais por isso) mas todas as que são mencionadas no texto transcrito me parecem das obrigatórias de partilhar. Caso contrário, vivemos uma mentira.

Raquel Úria disse...

Bem, excepção feita às trocas de olhares na rua, entre desconhecidos.

Margarida Atheling disse...

Olha que não sei...
Acho que, apesar de tudo, preferia saber. Mesmo percebendo que é natural que certas coisas não sejam ditas.
Bjs!

Anónimo disse...

Eu quereria saber,specialmente sendo essas coisas do texto!

Fernanda disse...

O amor por vezes doi. Principalmente qdo não é correspondido na sua plenitude.
De qualquer das formas o poema é l-i-n-d-o! Simples e muito dorido! Faz lembrar um pouco uma música do Rui Veloso...
Um abraço
~º(",)º~
Fernanda

Lucia disse...

O texto é lindo, e concordo contigo quando dizes que há sempre aqueles pensamentos, problemas e frustações que nem sempre contamos ao outro.
No entanto acho que se a relação entre ambos for verdadeira, mesmo nessas ocasiões em que tentamos esconder acho que a outra parte sente que há algo diferente, eu pelo menos penso assim e sinto quando há algo de diferente.
Também prefiro saber de tudo do que vir a descobrir depois.
Beijinhos

dinorah disse...

Este post deixou-me triste...
só porque é uma triste verdade.

um bj

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